Depois de conhecer uma trapista, você também vai querer ser um monge, aposto!
Coruja, La Trappe, o iniciante e o "Mundo Novo" |
Memória de formiga!
Agora é que as memórias começam a falhar e, para piorar, e não tenho muitas fotos ou vídeos desse dia, o que dificulta ainda mais eu me lembrar das circunstâncias que me levaram a experimentar essas duas cervejas, salvo, claro, da incessante curiosidade deste que vos fala :-).
Neste ponto é que eu gostaria de me recordar bem daquele dia porque, se não me engano, era aniversário da Flávia Matioli e decidimos sair para celebrar, mas não tenho muita certeza disso porque, à partir de um certo momento, criamos uma espécie de grupo de degustadores de cervejas especiais no trabalho e não precisávamos (e ainda não precisamos) de uma data especial para nos reunir, basta apenas “dar na telha” e alguém mandar a mensagem no WhatsApp que logo o grupo se organiza. Porém, se houver uma data especial então, aja cerveja e vinho para essa turma, Jéssica e Rafa, companheira e ex-companheira de trabalho, respectivamente, que lhe diga!
Mais um aniversário
Mas vamos lá, vamos dizer que sim, era aniversário da Flávia. Eu tenho quase certeza de que estávamos reunidos naquela ocasião para cantar parabéns para nossa querida amiga. Só pode ser esta a razão para ter tantas pessoas, pois a Flávia é uma pessoa daquelas que você não encontra todos os dias por aí, então você valoriza e quer sempre ter por perto. Falando nisso, aproveito e mando um abraço para minha querida amiga, companheira de labuta, pois estou de férias e, claro, com saudades de sua companhia; um abraço, Flávia, e calma, eu vou voltar! :-P
O que me lembro mesmo é que minha coleção de garrafas ainda estava bem pequena e eu não havia pensado em juntar tantas delas; não tem muito tempo que decidi que queria fazer um blog e até algum tempo, eu só guardava as garrafas para me recordar desses momentos especiais. Hoje, porém, tenho muitos outros planos para elas, as garrafas, que ainda me servirão para muitas coisas e eu espero que você um dia veja o que pretendo fazer, vai ser bem legal :-P.
As escolhas de um iniciante
Então, já que minha memória não é de elefante e está mais para memória de formiga, vou me concentrar naquilo que me vem à mente sempre que olho para as duas garrafas que me levam àquela ocasião, a da La Trappe e a da Coruja. Depois de um dia normal de trabalho, nos reunimos primeiro num restaurante onde costumávamos almoçar chamado Terra da Garoa, no Butantã, mas o ambiente não era dos mais agradáveis para nós e por essa razão decidimos “pular de bar”, fomos para um outro bar vizinho onde você pode encontrar muitas cervejas especiais, como Erdinger, Colorado, Faxe, La Trappe, Coruja, dentre outras. E é deste bar que guardo as memórias que dificilmente vão se apagar.
Estávamos reunidos, conversando e celebrando como bons companheiros de trabalho e acredito que a cerveja na mesa era a Original, que não é ruim, porém, como eu estava começando a descobrir este novo mundo das cervejas especiais e ali havia muitas delas, eu facilmente fui fisgado. Mas, em meio a tantos rótulos, como um iniciante pode escolher? Não adianta muito explicar as diferenças entre cada tipo ou escola cervejeira diferente por que tudo vai soar como sopa de letrinhas japonesas, então eu decidi pela embalagem e escolhi, junto com os amigos da mesa, as mais bonitas e curiosas.
La Trappe e Coruja na Coleção de Garrafas |
Depois de uma Erdinger, degustamos uma Coruja, que vem numa garrafa que se distingue fortemente das demais por ter um formato bastante diferenciado e, para alguns, lembra uma garrafa de remédio em tamanho gigante; para mim lembrava mais uma garrafa de Sakê de um pirata dos mais antigos e dos mais caricatos. O preço da garrafa, cerca de R$ 30,00 espantou um pouco, mas o sabor agradou a quase todos à mesa, mas não me pergunte o tipo e as características dessa Coruja, só me lembro que gostei e ainda vou experimentar os demais tipos que eles fabricam.
A recompensa
Muitas pessoas não gostam e/ou tem receios em relação à cerveja e não adianta forçar a barra, é melhor deixar que cada um decida por si mesmo o que quer ou não fazer. Mas é muito legal quando você vê alguém degustar uma cerveja especial pela primeira vez e dizer “Nossa, é gostoso mesmo, que diferente!” e essa é a recompensa de quem escolhe algo para seus amigos, você só quer dar às pessoas algo de que elas gostem e guardem consigo.
Chutando o balde!
Na sequência, decidimos chutar o balde, queríamos a garrafa mais “cheia de estilo”, mais clássica, mais elegante, tudo isso sem ao menos conhecer a cerveja da qual comentávamos, fizemos tais julgamentos apenas ao olhar para a garrafa. O preço chegou a espantar por alguns instantes, mas logo superamos isso e chamamos o Garçom, que não demorou a elogiar a cerveja “Essa La Trappe é a melhor bebida da casa, tem pessoas que vem aqui só por causa dela”, dizia ele, e com certeza as trapistas fazem jus à fama porque são consumidas de uma maneira muito diferente, começando pela taça, depois (e isso eu só observei muitas degustações depois) pelo sabor, que se diferencia, não há nada igual, as trapistas são as melhores e sem falar da história dessa escola cervejeira. Se você não conhece, basta dizer que é uma receita monástica, ou seja, produzia por monges e repassada de geração em geração. Há apenas 11 monastérios que a produzem, o que a torna ainda mais especial.
As trapistas são especiais
Me lembro que minha sugestão foi impulsionada por um comentário feito pelo Demian alguns dias antes, quando falávamos sobre tipos de cerveja, em que ele me disse gostar muito das trapistas e que estas são cervejas muito especiais. E são mesmo, eu pude confirmar isso. Atualmente as trapistas, sobretudo a La Trappe, são as que mais me agradam e eu aguardo ansiosamente pela próxima promoção maluca do pão de açúcar, para poder comprar mais.
Dica para os cervejeiros de plantão
Eu recomendo que você conheça este bar por que, além do menu com uma boa quantidade de cervejas especiais e além de também ser um bom restaurante, eles fazem algumas promoções do tipo "leve 3 cervejas e ganhe um copo" e, só nessa, eu já trouxe para casa 3 copos, sendo dois da Faxe e um da HB. A localização também é muito boa, fica quase na frente do metrô Butanã, há policiais circulando com bastante frequência pela região, tem táxi e ônibus praticamente na porta. Outra coisa que posso dizer é que considero o preço justo, ou seja, eles não cobram o 'olho da cara', como estamos acostumados a ver por aí.Vital Bar - Imagem retirada do GoogleMaps |
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